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E-déias - Horizontes
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A Web é vermelha
Um inglês (que não é louco) diz que a Internet é coisa de comunista.
Será?
O amigo ai já ouviu falar em Richard Halbrook, súdito de sua majestade, a rainha da velha Albion? Não? O moço criou há três anos o site da banda Jamiroquai.
Hoje dirige um centro de pesquisas chamado Hypermidia, em Londres.
Nada, ainda? Não se assuste, Halbrook está mesmo nos seus primeiros 15 minutos de fama, mas você não pode deixar de conhecer sua idéia principal: a de que a Internet está dividida em dois grandes blocos: o dos radicais, em que ele se inscreve, e o outro, uma longa legião de - atenção! atenção! - cybercomunistas.
Deste lado estão Bill Gates, Jeff Bezos, o Chase Capital Partners, a Wired, a GP Investimentos, o e-Bay e a Revista da Web!.
Interessante, não? Vamos ouvir o moço.
Ele defende que os americanos estão, sem saber, promovendo um novo comunismo através do cyberespaço.
Uma nova tecnocracia da Web se imagina como a elite modernizadora que detém a chave para o futuro e, assim como os revolucionários do século 19, julga-se conduzindo as massas à redenção por meio do comércio eletrônico e do conteúdo.
Neste sentido, segundo Halbrook, a retórica "intermética" nada mais é do que a reprodução do mais barato stalinismo, onde qualquer sofrimento causado pelo introdução das tecnologias da informação se justifica pela promessa de libertação futura.
Esses novos stalinistas neoliberais tâm como vanguarda revolucionária capitalista de investimentos, cientistas inovadores, hackers, astros da mídia e os "digerati", literanos digitais.
Essa "ideilogia californiana", ainda segundo Halbrook, reproduz o legado stalinista na forma e no conteúdo.
Exemplos? Partido de vanguada = literanos digitais; Plano Qüinquenal = Novo Paradigma; camponês conhece trator = nerd conhece Internet; Moscou = Vale do Silício; Pravda = Wired.
A essa louca salada ideológica Halbrook contrapõe os radicais da Internet, baseado num conceito que ele chama de "gift economy" (economia do talento), uma nova ordem baseada na pluralidade, no horror ao centralismo, na condenação do uso da Internet como espaço comercial e na multiplicação, em forma de miríades, de emissores de informação na rede, todos livres, sem amarras.
Uma espécie de MP3 geral, num futuro que Halbrook prevê para breve e no qual o historiador do se´culo 21 terá tanta dificuldade de entender o que era "dinherio" quanto entender, hoje, o que era a sua falta no feudalismo.
a faleciada União Soviética não foi capaz de liderar uma revolução da informação nem os cybercomunas do Vale do Silício o serão.
Para terminar ou começar seus textos, Halbrook usa uma bela frase de efeito, parodiano a velha dupla Marx e Engels: "Um espectro ronda a Internet, o espectro do comunismo".
Para exorcizar esse demônio escondido entre os termos Armani e Wall Street e os Porsches de Napa Valley, Halbrook propõe uma coalizão de cidadãos comuns, liderados por cyberfeministas, guerrilheiros da comunicação, tecnômades e anarquistas digitais.
Haverá algum método nessa sua loucura?
Teremos alguma coisa mais a fazer com nossas cabeças além de usar o bonezinho do Yahoo!?
Halbrook lembra os primeiros teoricos da Internet, a pregar no deserto contra as catedrais da sabedoria.
Onde estamos agora?
Já sabemos tudo ou cada vez menos sabemos?
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